sábado, 26 de abril de 2008

From another planet

Não.
Não sou de outro planeta.
Ou se sou, não sou a única.
Existem mais alienígenas entre nós.
E são as pequenas coisas, coincidências da vida, que me lembram disso todos os dias.
Amigos, e até mesmo pessoas que encontramos pela primeira vez, e que dividem as mesmas experiências, gostos e costumes, que fazem nos sentirmos menos sós.

Por exemplo, conversei essa semana com uma amiga e, conversa vai conversa vem, ela me disse “Meu feriado pareceu mais um episódio do Twilight Zone. Muito esquisito.” Na mesma hora soltei uma gargalhada, pois havia pensado e sentido a mesma coisa, que eu tinha saído de um episódio completamente Twilight Zone no feriado. Isso foi na terça feira.

Hoje, neste sábado, liguei para outra amiga minha, que não via há tempos, e fomos fazer uma caminhada. Não é que na hora que a gente se viu a primeira coisa que notamos é que estávamos com a mesma cor de esmalte, LARANJA! Quem pinta as unhas de laranja? Todas escolhem o estilo “francesinha” ou “café”. Mas desta vez me deu na telha de pintar de laranja. E ela também! Pensamos juntas, tínhamos que ser amigas mesmo…kkkkk.

Obrigada Deus, pelas pequenas coisas que me fazem sentir parte de algo nessa vida. Porque a vida sozinha é mais "punk" e menos engraçada do que acompanhada.

Bonequinha de Luxo

If you want so badly your Breakfast at Tiffany's, pay for it and make it worth every single cent.

Like they say in Trainspotting "Choose life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television! Choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance.Choose fixed interest mortgage repayments.Choose a starter home.(...)"

Or like on
Good Riddance, "Time grabs you by the wrist, directs you where to go. So make the best of this test, and don't ask why. It's not a question, but a lesson learned in time. It's something unpredictable, but in the end it's right. (...)"

"Just do it." Anyway, whatever...

This post doesn't have end. Not yet... sooner.

terça-feira, 25 de março de 2008

Entre achados e perdidos

Estava organizando minha mesa de trabalho, arrumando alguns papéis e me deparei com este. Não podia deixar de compartilhar com vocês.
"Um ano nem bem acaba e outro já começa, apressado, em festa, em cima da hora...
amassa, aperta, importa...
a vontade de sair mudando tudo vem, vai e embola...
porta afora... assim como não quer nada e tudo ao mesmo tempo...
que é bom pensar, que no intervalo do mundo, de tempos e contratempos, sobre sempre um lugar para estar e transformar coisas cotidianamente banais (nossos 'anyways' e 'whatevers') em verdadeiras bençãos.

Namastê.

sábado, 22 de março de 2008

Peixe Fora d'água morre

Ok. Essa é a situação: uma grande amiga minha me chama para sair com ela e o namorado e conhecer os amigos dele. Quem sabe, eu podia me interessar por um deles e etc. Porém o lugar que eles escolheram para encontrar não é muito a minha praia e é longe para caralho. Segundo, o perfil dos freqüentadores também não é muito a minha praia. Aí parei e pensei: “Assim você não vai sair de casa! Esqueceu que você mora em Belo Horizonte?” Então decidi fazer um esforço, me animar e combinei tudo com ela.

Mas enquanto eu tomava banho e ia me aprontando fiquei imaginando o tanto de pessoas desse meio que eu não queria encontrar de jeito nenhum (obs.: desde que voltei de NY não encontrei ninguém dessa galera, ufa!) e liguei para ela e expliquei a situação.
Resumindo ficou combinado um cinema amanhã no fim do dia.

Mas agora estou aqui pensando nisso e indo além.

Por exemplo, talvez não me interessaria por ninguém lá. Por quê? Porque o ambiente não me é favorável. Provavelmente ficaria no mínimo com cara de deslocada. Peixe fora d’agua. Segundo, porque já estava ansiosa se ia ou não encontrar alguém do passado.
Agora, se fossemos para um bar ou um café, algo mais light e urbano (kkkkkk) eu poderia sim me interessar por alguém. Por quê? Além de tudo que descrevi acima estar a meu favor as pessoas se comportam de maneiras diferentes dependendo do contexto. Eu por exemplo, não me sentiria um peixe fora d’agua e estaria tranqüila pra ser eu mesma. Vai me dizer que você nunca passou por uma situação dessas?! Claro que sim, milhares de vezes. E é horrível.

Engraçado me lembrei do filme “Lost in Translation”. Exato!!! Vou ver de novo pela milionésima vez. Vou à locadora agora.

Anyway, that’s all folks.
Whatever...